SETEMBRO VERDE: SEJA UM DOADOR DE VIDAS!

SETEMBRO VERDE: Seja um doador de VIDAS!


A campanha Setembro Verde está acabando, mas a fila de espera para doação de órgãos no Brasil não tem fim, e só aumenta. Atualmente mais de 40 mil pessoas esperam por um transplante de órgão no Brasil.


Além das dificuldades normais para a captação de doadores no Brasil, a pandemia do novo coronavírus tem alterado rotinas em todo o mundo e trazendo muitas consequências na área de saúde. Além dos infectados, a COVID-19 também causa outras preocupações, como tem sido a drástica redução na oferta de órgãos e no número de transplantes ao redor do mundo. “Conseguir um órgão é um ato heroico; no cenário atual, os critérios para validação das doações e coleta dos órgãos ficaram mais difíceis. As equipes das Organizações de Procura de Órgãos não vão mais aos hospitais, realizando apenas abordagens telefônicas. No Brasil, o cenário de doação de órgãos teve uma melhora substancial nos últimos anos, chegando à marca de 60% de autorizações familiares em 2019. Em 2020, porém, o coronavírus impõe um panorama diferente. Certamente, com essa nova realidade, muitos pacientes irão falecer na fila de transplante, à espera de um órgão”, afirma o Dr. Nertan Tefilli, responsável técnico pelo Serviço de Transplante Hepático do Hospital São Vicente, em Curitiba (PR).


Como ser um doador de órgãos?

Todas as pessoas podem ser doadoras de órgãos, basta ter condições clínicas de saúde. No Brasil, a legislação não obriga que se realize uma declaração documental ou insira em documentos de identidade a informação de que se deseja ser doador de órgãos. Basta conversar com os familiares e informá-los sobre o desejo de ser doador.


Quais são os tipos de doador?

O primeiro é o doador vivo. Pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.


O segundo tipo é o doador falecido. São pacientes com morte encefálica, geralmente vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral).


Quantas vidas um doador pode salvar?

Cada pessoa que decide ser um doador pode salvar através de seus órgãos até 9 vidas. Isso porque de cada doador podem ser doados: 1 coração, 2 pulmões, 2 rins, fígado (que pode ser bipartido para beneficiar duas pessoas), 1 pâncreas e 1 intestino No caso dos pulmões, rins e fígado, duas pessoas diferentes são salvas em cada caso: pulmão direito vai para uma pessoa e pulmão esquerdo para outra; o mesmo vale para os rins e fígado bipartido.


Se você for doador de ossos e tecidos também, o número de pessoas ajudadas aumenta ainda mais! Córneas, pele, ossos e tendões são doados transformando a vida de inúmeras pessoas. O doador se transforma no verdadeiro herói dessas pessoas. E esse herói pode ser você!


Seja um doador de vidas!

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